Não gosto da expressão “descobrimento do Brasil”. Afinal, não estávamos perdidos. Os portugueses que aportaram ao Brasil em 1500 dando anos mais tarde início à colonização, não eram uma raça pura. Já tinham muito de sangue negro e árabe. Já se miscigenavam na “terrinha” e, quando chegaram à América (depois portuguesa) encontraram índias interessantes e que não se negavam aos recém-chegados e, posteriormente, com a escravidão, se lambuzavam com as negras (que eram obrigadas a se submeter) nas senzalas. Filho de senhor patriarcal para ser macho tinha que, aos 13 ou 14 anos estar desvirginando molecas na senzala para orgulho dos papais. E contraindo sífilis, praga que assombrou a colônia e depois o império. Somente no século XIX, praticamente às portas da abolição, é que os grandes da terra foram se preocupar em trazer imigrantes europeus para substituir os escravos. Dentre os que vieram, italianos aos milhares, que também adoravam uma mulher de cor (mulata ou mesmo negra). Quem quiser os detalhes poderá encontrá-los com Gilberto Freyre em “Casa Grande & Senzala” e “Sobrados e Mucambos”, principalmente. Não gosta do Gilberto Freyre porque é pernambucano? Está bem, leia Joaquim Nabuco, que também era pernambucano. Ser racista no Brasil? neonazista? brasileiro caucasiano? Fala sério ….. Ainda bem que no Brasil o racismo é de cor, não é de sangue como nos Estados Unidos. Porisso temos tantos mulatos de quem nos orgulhar…. (Não vale o Machado de Assis. Era pobre, mulato e epiléptico. Aceitava a pobreza, a epilepsia mas não a sua negritude). Será gente como ele que tendo um pé na cozinha se considera branco e é racista?
Educação Política 
Comentários
3 respostas para “SENSACIONAL: TESTE DE DNA MOSTRA QUE BRANCO RACISTA É UM POUCO NEGRO”.
Todo branco racista tem um pouco de dautônico
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Não gosto da expressão “descobrimento do Brasil”. Afinal, não estávamos perdidos. Os portugueses que aportaram ao Brasil em 1500 dando anos mais tarde início à colonização, não eram uma raça pura. Já tinham muito de sangue negro e árabe. Já se miscigenavam na “terrinha” e, quando chegaram à América (depois portuguesa) encontraram índias interessantes e que não se negavam aos recém-chegados e, posteriormente, com a escravidão, se lambuzavam com as negras (que eram obrigadas a se submeter) nas senzalas. Filho de senhor patriarcal para ser macho tinha que, aos 13 ou 14 anos estar desvirginando molecas na senzala para orgulho dos papais. E contraindo sífilis, praga que assombrou a colônia e depois o império. Somente no século XIX, praticamente às portas da abolição, é que os grandes da terra foram se preocupar em trazer imigrantes europeus para substituir os escravos. Dentre os que vieram, italianos aos milhares, que também adoravam uma mulher de cor (mulata ou mesmo negra). Quem quiser os detalhes poderá encontrá-los com Gilberto Freyre em “Casa Grande & Senzala” e “Sobrados e Mucambos”, principalmente. Não gosta do Gilberto Freyre porque é pernambucano? Está bem, leia Joaquim Nabuco, que também era pernambucano. Ser racista no Brasil? neonazista? brasileiro caucasiano? Fala sério ….. Ainda bem que no Brasil o racismo é de cor, não é de sangue como nos Estados Unidos. Porisso temos tantos mulatos de quem nos orgulhar…. (Não vale o Machado de Assis. Era pobre, mulato e epiléptico. Aceitava a pobreza, a epilepsia mas não a sua negritude). Será gente como ele que tendo um pé na cozinha se considera branco e é racista?
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