
O filme Crianças Invisíveis (All the Invisible Children, 2005) reúne oito diretores em uma dramática e sensível tradução da infância neste mundo contemporâneo que alguns (bem remunerados) julgam ser o melhor dos mundos e por isso se calam.
Diretores de vários países, inclusive Brasil com Kátia Lund, narram formas de uma infância que foi abandonada a própria sorte. Uma realidade muito presente no Brasil, mas parece ser uma epidemia mundial. Uma infância que não tem tempo para brincadeiras, mas vive a realidade do adulto como se fosse criança. Um mundo dúbio e insano entre sobreviver e viver.
Apesar de histórias diferentes, há uma unidade nos oito curtas, que mantém a qualidade cinematográfica: os curtas tentam fugir de estereótipos e clichês para poder ver melhor.
É preciso ter coragem para encarar a inf ância que cresceu sem seu tempo.
Leia também em Educação Política: